sexta-feira, 28 de agosto de 2009
É mentira....!!! É o Costa Fortuna!
Eu já estava acostumada com a ideia de partir em setembro, e com a minha rota antiga, que julguei melhor do que a do Fortuna. Mesmo porque no Mágica sabia do meu itinerário do ínicio até o final, e sabia que permaneceria no mesmo navio até o final, enquanto no Fortuna provavelmente irão me transferir no final do ano para outro navio, já que o Fortuna irá para américa do norte e central, e eu e os demais brasileiros da embarcação não têm visto. Possivelmente, devo fazer temporada brasileira, porque a companhia precisa preencher uma certa cota de brasileiros em seus navios na costa do Brasil. Estou torcendo QUE NÃO, pois quero conhecer novas cidades, a graça desse emprego é essa, oras! Corrente positiva, gente!!!
No Costa Mágica, eu iria com muita gente conhecida, que fez os respectivos cursos da companhia comigo, agora estou indo "sozinha e abandonada" hehehe. Mas por outro lado tenho muita gente nova para conhecer, e irei embarcar BEM MAIS CEDO. Essa ansiedade estava me deixando loucaaaaaaaa!!!
Nesses últimos dias, foram uma loucura: tive alguns trabalhos de revisão de livros para terminar e entregar às editoras (não mencionei, mas trabalhava como revisora ortográfica e revisora técnica para duas editoras), além de me desligar das mesmas; conferir se toda a documentação necessária para o embarque estava ok (isso me provocou uma tensão terrível, porque são muitos documentos e caso algum for esquecido, não embarco no avião, e muito menos no navio); me despedir de o máximo de pessoas possível, através de "mini-despedidas" que fiz; tentar curtir um pouco da minha família; me dedicar aos últimos dias da natação; entre outras coisas. Quase não tive tempo para internet. Para descansar. E para respirar. Loucura, loucura, loucuraaaa!!!!
Estou muito ansiosa, mas muito feliz. Espero não deixar o blog à deriva. Arrivederci e beijos a todos.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
COSTA MÁGICA
Outros fatores que podem influir na demora da data (ou até mesmo provocar um atraso no embarque) são fatores externos tais como a crise e a tão polemizada gripe suína. Além disso, há companhias de cruzeiro que chamam mais rápido em detrimento de outras.
Eu recebi minha data de embarque no começo de junho, e vou embarcar em setembro no Costa Mágica. A rota do navio pode ser acompanhada pelo site www.costacruzeiros.com. No lado esquerdo da tela, você pode pesquisar pelo mês, navio, destino e portos de partida. Mas essas rotas podem sofrer alterações.
O Costa Mágica é um navio novo, construído em 2004, bem semelhante ao Costa Fortuna, construído no ano anterior. É grande, confortável, e suas instalações são uma das mais modernas da companhia. Esse navio vai para Europa, pega um pouco da África, e fica bastante tempo na América do Sul e na costa brasileira. O Costa Mágica, inclusive, é um dos navios mais procurados por brasileiros a turismo no final do ano e na época de férias.
Como minha rota se estende a espanha, portugal e países da américa do sul, certamente irei praticar o espanhol e o próprio português. Também usarei bastante o inglês e, principamente, o italiano, já que a Costa Crociere é italiana. Muitos futuros tripulantes já estão estudando italiano de antemão, independentemente de qual navio vão embarcar. Eu deveria estar fazendo o mesmo, mas me comprometo a estudar em breve. Ainda que se tenha aulas de noções de italiano no navio, quanto melhor você entender o que os seus chefes estão dizendo e as regras da companhia, melhor, não é mesmo?Um bom site para se aprender italiano - e qualquer outro idioma - é o http://www.livemocha.com/. Abaixo, um pouco da ficha técnica do navio.
Ficha Técnica:
Ano de construção: 2004
Capacidade hóspedes: 3.470 (total de camas)
Tripulação: 1.027
Cabines: 1.358 (sendo 27 para deficientes físicos)
Tonelagem: 102.587 t
Comprimento: 272.19 m
Largura: 35.54 m
Pontes: 17 (13 para uso dos hóspedes)
Velocidade Máxima: 22 nós
Velocidade do Cruzeiro: 20 nós
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Um pouco mais sobre trabalho a bordo
Atualmente, a exigência é de que os navios tenham 25% de brasileiros caso permaneçam em terras brasileiras por 30 dias. Devido a isso, aumentou a oferta - e consequentemente a divulgação - de vagas para trabalhar a bordo. O trabalho a bordo pode se tornar uma carreira, ou pode ser encarado como um intercâmbio. Depende do objetivo de cada um.
As pessoas são atraídas, a princípio, pela oportunidade de:
- Ganhar uma remuneração razoável, mas que contrasta com os salários em terra;
- Fazer carreira;
- Praticar o inglês e outros idiomas (por exemplo, creio que meu navio passará pela espanha e países da américa do sul, portanto, praticarei o espanhol, também);
- Aprender novos idiomas (a Costa Crociere, por exemplo, dá aulas de italiano, visto que a companhia é italiana);
- Conhecer vários países e continentes;
- Vivenciar um novo 'life style';
- Juntar dinheiro, já que quem trabalha a bordo não tem gastos com moradia, nem alimentação (e tem muitas festinhas com bebidas liberadas);
- Fugir de casa e de problemas;
- Posar de 'moderninho' e 'descolado' (bom, tem gente pra tudo);
- Conhecer o grande amor da sua vida;
- Divertir-se;
- Superar desafios e limitações físicas;
- Ganhar maturidade;
- Ganhar uma vasta bagagem cultural e conhecer de perto a história vários países;
- Qualificar-se profissionalmente;
INTERCÂMBIO X TRABALHO A BORDO
Muitas pessoas estão trocando o tradicional intercâmbio, que exige taxas altas antes de viajar e não isenta os candidatos de custos, tais como moradia e alimentação, pelo trabalho a bordo. Pois no final das contas, os intercambistas voltam com uma mão na frente e outra atrás, já que o dinheiro que ganham vão para pagar contas e as taxas das agências de viagens que deixaram pendentes. E as funções nos intercâmbios tradicionais são praticamente as mesmas que em alto mar.
Além disso, quem trabalha a bordo tem a oportunidade de mergulhar no inglês com pessoas de diferentes sotaques e níveis sociais, além de praticar e aprender outros idiomas. E a diversidade cultural é imensa. Enfim, é uma verdadeira imersão em idiomas e culturas. A palavra imersão (fonte wikipédia), que vem do latim immersione, significa; s.f., ato ou efeito de imergir; mergulho. Semânticamente, a palavra é bem conveniente com o contexto em questão, e sintetiza o que de fato é a experiênca a bordo: uma imersão em todos os sentidos.
Ser um tripulante ainda apresenta vantagens no quesito 'independência' e 'maturidade'. Muitas empresas que buscam profissionais para viajar pela empresa, ou para morar por um tempo determinado no exterior, considerariam mais escolher alguém que trabalhou 8 meses a bordo, 7 dias por semana e por 12 horas por dia (será uma superação para mim trabalhar tanto, é fato) do que um intercambista que não trabalhou tanto, se comparado a um tripulante, e focou-se mais em fazer amigos e turismo.
Agora, as desvantagens do trabalho a bordo em relação a um intercâmbio: é muito mais confortável morar num apartamento do que numa cabine, com toda a certeza; o trabalho de um intercambista é bem mais leve, o que permite conhecer melhor as cidades e curtir a noite; e o perfil socioeconômico das pessoas que fazem um intercâmbio é mais homogêneo - geralmente são de classe média, têm um nível intermediário/avançado de inglês e são universitários mais ou menos da mesma faixa etária. Já num navio, você pode encontrar, exercendo a mesma função, desde um pós-graduado que mora na zona sul carioca, até mesmo uma pessoa com apenas o ensino fundamental, moradora da baixada. É bem democrático. A faixa etária pode variar de 19 a 40 anos, e a convivência se dá com tripulantes de mais de 23 nacionalidades diferentes. Dessa forma, quem trabalha a bordo deve ser bem equilibrado para poder respeitar, aprender e conviver com essas diferenças culturais.
TRABALHO A BORDO X MOCHILÃO
As rotas dos navios de cruzeiros são fantásticas, e além disso os tripulantes podem fazer excursões; dormir em cabines limpinhas de navios de alto luxo, vistoriadas semanalmente pela vigilância sanitária; não desembolsam nada e ainda ganham salário em euro.
Já os mochileiros, pelo contrário, perdem dinheiro desembolsando uma boa grana da poupança e dormem em albergues onde podem contrair pulgas, micoses e até doenças mais sérias (diferente dos brasileiros, alguns estrangeiros não têm o habito de tomar banho diariamente e não têm boa higiene). Fora o risco de roubo - assaltos em albergues não são uma particularidade de nosso país.
As vantagens dos mochileiros é que eles estão lá a lazer, tem todo o tempo do mundo para conhecer os lugares que quiser, e fazem o seu próprio roteiro. Muitas vezes, o trabalho a bordo é tão frenético que a pessoa não tem tempo ou fica cansada demais para curtir os países pelos quais passa. Mas o navio passa algumas vezes pelo mesmo trajeto, e uma hora ou outra, dá pra conhecer, sim, um pouco daquela cidade que você tanto sonhava em conhecer.
VOU OU NÃO VOU?
Algumas pessoas receosas sobre trabalhar a bordo se questionam se deveriam 'embarcar nessa', pois vão ficar muito tempo fora do mercado de trabalho. E, realmente, além do processo seletivo para trabalhar a bordo - que acontece antes mesmo de embarcar -, que exige disponibilidade para fazer os cursos que se extendem de manhã até à noite, trabalha-se muito tempo em alto mar (de 6 a 9 meses). Cabe a cada pessoa criar um planejamento de sua vida profissional, e apontar o que ela poderia ganhar de positivo trabalhando dessa forma.
Muitos questionam se vão aguentar a pressão psicológica e o ritmo de trabalho, mas tudo é questão de ter coragem de se arriscar. Para aqueles que não adquiriram ainda a sua independência financeira; não trabalham em um emprego estável; trabalham de forma autônoma, de forma que conseguem ter o seu emprego garantido quando voltarem; querem estudar para concurso; ou ainda aqueles que têm um negócio próprio e podem deixar outra pessoa trabalhando em seu lugar, por quê não tentar? Mesmo porque não é tão fácil passar no processo seletivo desse, e acontecem fatos na nossa vida, tal como um compromisso mais sério; um bom emprego; algum familiar doente ou filhos para cuidar; doença; ou outros impedimentos que podem fazer com que você nunca mais tenha a chance de trabalhar com um emprego assim.
Para quem quer trabalhar no futuro em áreas tais como turismo, hotelaria ou com idiomas, é uma boa oportunidade. Para aqueles que querem ter idiomas como diferenciais no currículo ou atuam em alguma atividade cultural, também. Muitas multinacionais valorizam o profissional que morou ou trabalhou fora, e a experiência a bordo contaria como um diferencial. Abaixo seguem algumas matérias sobre as oportunidades que podem surgir no segmento hoteleiro através do trabalho a bordo, e um pouco do cenário desse tipo de trabalho no Brasil atualmente.
Forçadas por lei, agências caçam jovens para trabalhar em cruzeiros -
http://www.portalms.com.br/noticias/Forcadas-por-lei-agencias-cacam-jovens-para-trabalhar-em-cruzeiros-/Brasil/Cidadania/18297.html
Cruzeiro é opção para embarcar em bons salarios - http://www2.uol.com.br/aprendiz/guiadeempregos/primeiro/info/artigos_111102.htm. Só uma observação: ninguém merece o trocadilho das chamadas dessas matérias rs. É interessante clicar nos links abaixo, principalmente o "solidão e jornada longa são desafios da carreira", pois muita gente que pleteia para essas vagas não tem ideia da carga emocional que o trabalho a bordo implica.
Do mar para a terra: a dura jornada de trabalho nos cruzeiros aproveitada em hotéis de todo o país: http://www.revistaquemindica.com.br/03/materiasespeciais.php?secao=1. No mesmo site - QUEM INDICA hospitalidade - tem também outra matéria referente ao segmento hoteleiro: http://www.revistaquemindica.com.br/03/materiasespeciais.php?secao=2
Exames Médicos
É bom que, assim como nos cursos anteriores, a pessoa tenha tempo disponível, seja autônoma ou trabalhe em algum emprego com horários flexíveis, pois essa fase também leva um certo tempo.
E não, não tenho foto aqui tomando vacina nem vídeo fazendo o incômodo exame de Orofaringe. Não sou tão 'sem noção' assim. Eu acho.
domingo, 21 de junho de 2009
STCW
Eu fiz o STCW no curso recomendado pela Infinity, chamado Rio Ship. Deve-se tomar cuidado, pois há cursos falsos oferecidos, ou seja: se você porta um diploma de um curso não reconhecido pela marinha, todo seu esforço será em vão e você não poderá embarcar. O curso da Rio Ship é caro: o valor é de aproximadamente R$ 700,00, mas metade do valor pode ser pago apenas ao pegar o diploma. As instalações das salas de aula são boas, e são oferecidos dois coffee brakes por dia no curso, que é ministrado no prédio da Casa do Estudante (foto abaixo), próximo à cinelândia. Quem ministrou as aulas foi o Professor Ney Marino (foto abaixo).
A parte teórica abrange prova escrita, portanto os estudantes devem se ater às aulas. Algumas das matérias: primeiros socorros; equipamentos de salvamento; como agir em situações de emergência; prevenção à poluição; combate à incêndio; e desenvolvimento de um bom relacionamento interpessoal no trabalho.
A parte prática resume-se em pular duma piscina de três metros e participar de uma simulação de incêndio. Ambas as provas práticas acontecem no mesmo dia, mas em locais diferentes. O transporte é oferecido pela Rio Ship. Na verdade, é a parte prática do curso que encarece o custo total.
A prova que acontece dentro da piscina consiste principalmente em pular de um trampolim de 3 metros de altura numa piscina com 6 metros de profundidade vestindo o colete salva vidas. É necessário que se pule exatamente da forma que foi ensinado. E quem não sabe nadar? Não precisa pular, mas fica assistindo e prestando atenção. Além do salto, você deve aprender a ficar no mar junto com o restante do grupo em caso de naufrágio, e aprender a entrar na balsa inflável em alto mar (no caso, na piscina).
Extras: aluno usando o TPA (Thermal Protective Aids), que protege da hipotermia; Caricatura do Ney Marino (igual) feito pela "cobaia" do TPA; e vista da janela da sala de aula.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Informações para os "Navegantes de blog de primeira viagem"
Sobre as fotos que publico, caso queiram vê-las com mais detalhes, basta clicar em cima que a foto aparecerá no tamanho original, em outra janela.
E no momento em que tiver em alto mar, farei o possível para garantir a leiturabilidade do blog, dispondo as fotos da melhor maneira possível, de acordo com o tempo que tiver disponível para isso. Tempo o qual, já adianto, será curtíssimo.
Não fique a ver navios
Curso Costa em Santos: Continuação II
Diferente do curso da Costa, direcionado apenas aos aprovados pela companhia de mesmo nome (duh!), o STCW é uma certificação exigida pela Marinha do Brasil desde maio de 2009 para se trabalhar em todas as companhias de cruzeiro. Alguns falam que trata-se apenas de burocracia, já que muitos países não exigem o certificado, mesmo porque há drills (treinamentos de emergência com quase o mesmo conteúdo) a bordo. Mas enfim, sem o STCW, você não embarca.
Na primeira foto, estavamos bebendo (na hora do café rs), depois de termos a notícia da aprovação de todos. Na foto seguinte, foi a comemoração anterior, na sala de aula.
Curso Costa em Santos: Continuação
Nem tenho tantas fotos minhas curtindo a cidade :(. Mas consegui dar uma volta na praia, conhecer alguns botecos, dar um passeio pelos quarteirões à noite, conhecer os shoppings (muito caros por sinal) e fazer bagunça no quarto dos outros. Ah, e quase todos os dias almoçávamos num restaurante de comida caseira. A comida era boa, bem servida e baratinha. Enfim, deu para sentir o estilo de vida dos santistas. E olha, me desculpem os santistas, mas pelo menos no bairro em que eu fiquei... muita gente feia. Na verdade, o que mais pesou no bolso com esse curso foram as passagens de ida e volta.
Da esquerda para direita: "Restaurante da Tia"; Museu do Surfe; "Parquinho"; bagunça no quarto; em frente à fonte perto do hotel; meninos na Praia de Santos; e diferentes ângulos da praia de santos.
Curso da Costa Crociere em Santos
O primeiro dia foi só uma uma reunião no auditório do hotel, mesmo. No auditório, foi dito sobre sobre a companhia e o curso que iria começar a partir de segunda feira. Então na segunda fomos apresentados aos nossos uniformes, que usaríamos durante toda a semana, tomamos o café da manhã do hotel e fomos ao curso. Abaixo, fotos da fachada do hotel e do hotel em vários ângulos:
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Costa Crociere!
Você participou de um longo processo seletivo com a Infinity, fez a entrevista com a Costa, passou, e agora? Agora tem mais etapas rsrs.
Depois que os candidatos para a companhia Costa passam no processo seletivo, a próxima fase será o curso oferecido pela própria Costa em Santos, SP. O curso dura seis dias, e a companhia cobre os gastos com o hotel, café da manhã, curso e dois coffee breaks por dia. Entretanto, o transporte, o restante das refeições e as saidinhas são pela conta do candidato. Mas, como o curso é puxado, as saidinhas à noite pela cidade ficam mais difíceis. As aulas são das 9 às 18h, e ocorrem na universidade Unimonte. No final do curso, será aplicada uma prova eliminatória.
Bem Vindos
A primeira fase é mais informativa, onde a RH explicará um pouco sobre quais são as funções e o investimento necessário para se trabalhar a bordo.
A segunda fase é toda em inglês, composta de uma prova escrita no idioma e uma entrevista, também em inglês, na qual a recrutadora perguntará que experiência você tem na área em que está aplicando e avaliará se você apresenta um bom nível de proficiência no idioma, de acordo com a área para a qual está aplicando. Caso seu inglês não seja tão bom, ou não tenha a experiência profissional requisitada para determinado cargo, a recrutadora sugere outra função. Mas se o seu inglês realmente não for bom o suficiente - há cargos em que apenas o idioma intermediário para avançado é necessário, no entanto há outros onde é exigido não só o inglês fluente, como também outros idiomas -, será eliminado.
A terceira fase trata-se de um curso - pago pelo candidato - de dois dias, no horário comercial. Num dia é dado uma aula sobre vida a bordo, e no outro uma aula sobre a função a qual você pretende exercer. Neste dia também você terá a certeza de qual companhia de cruzeiros você irá pleitear (se é para Royal Caribbean, Costa, Crystal, MSC, etc), se passar em todo o processo, claro. Havera uma prova durante o curso para testar seus conhecimentos.
Turma do Curso Life On Board. Adivinha onde eu estava na hora? Não estava na foto, mas na internet imprimindo uma documentação, e aproveitando para dar uma olhada no orkut
OBS: as pessoas do curso não vão necessariamente fazer a entrevista na mesma data que você, aplicar para a mesma companhia que você, e muito menos embarcar no mesmo navio. Muitas passam, outras podem passar para um outro cargo, mas tem também os reprovados e os que desistem no meio do caminho. E ainda aqueles que trocam a companhia para a qual vão aplicar.
A última fase seria uma entrevisa individual com o recrutador da companhia de cruzeiros para a qual você está aplicando. A entrevista é em inglês, e exige-se boa apresentação, ou seja, roupa social, geralmente coque (mulheres), maquiagem leve (mulheres, calma rs), etc. Homens, um blusa, uma calça e um sapato social. Dependendo da companhia, a entrevista pode ser feita Via Skype.
Para aqueles que querem saber o perfil dos futuros tripulantes, aí vai: geralmente são universitários ou formados, com faixa etária entre 21 e 32 anos. Mas de que cursos? Geralmente estudantes de direito, história, comunicação, e turismo. A proporção de homens para mulheres é quase a mesma. E, sim, tem casais que viajam a fim de trabalharem juntos.
Cargos bem remunerados para se começar: geralmente são aqueles comissionados e que exigem mais esforço físico e horas de trabalho, tais como camareira, assistente de garçom e funções semelhantes. Entretanto, essas funções têm cabines menores e menos privilégios do que os staffs. Tripulantes que trabalham nessas funções são conhecidos como crewmembers. Seja crewmember, staff, ou mesmo officer, as companhias de cruzeiros oferecem planos de carreira.
Staffs: funções tais como recreadores, fotográfos, editores de vídeo, recepcionistas, vendedoras, tesoureiros, assistentes de departamento pessoal, etc. Exigem menos horas de trabalho, e têm cabines melhores. Porém o nível de inglês exigido é mais alto. Os Staffs estão hierarquicamente acima dos crewmembers, e geralmente têm camareiras para limparem suas cabines. Entretanto ganham beeeem menos. Enquanto um fotografo ganha U$ 1.000 fixos, um assistente de garçom ganha de U$ 1.600,oo a U$ 2.200. Para nós parece uma fortuna, mas o salário nada mais é do que menos do que dois salários mínimos de países de primeiro mundo. Sim, o salário mínimo do Brasil é uma vergonha, mesmo.